quarta-feira, 28 de janeiro de 2009





A imagem é autoexplicativa.


Great weekend!! Great, great bbq!! A galerinha foi às compras e a gente finalizou o dia, que já vinha sendo bom... Love you, people!!

Discutindo a relação a partir dos problemas dos filhos... É isso aí...

domingo, 18 de janeiro de 2009

De Elton John, cicatrizes abertas e All Star

"Do you still feel the pain of the scars that won't heal?" Elton John, com toda a sabedoria, me faz lembrar que há dores que não passarão, marcas que não desaparecerão, cicatrizes que nunca vão sumir...
Assisti, pela TV, o show dele em Sampa. Que vontade de estar lá!!! Desde que eu era adolescente esse cara me faz chorar (tudo bem, isso não é difícil: eu choro com a trilha sonora de Irmão Urso...). Ontem, ao ouvi-lo cantar Daniel, Your Song, Sorry Seems to be the Hardest Word, eu lembrava de uma vida que eu nem sabia mais que eu tinha vivido.
De repente me dei conta de que, há não muito tempo, era eu mesma amando como eu amei, quem eu amei...
Fui eu, e não outra pessoa, quem sonhou aqueles sonhos, chorou aquelas lágrimas... Era eu mesma criando expectativas e indo atrás de torná-las reais.
Eu, e mais ninguém, vivi aqueles dias em que medo, paixão, dor, alegria, amor, indiferença se confundiam num momento só, para então se transformar em degraus que eu subiria até chegar onde estou agora.
Fui eu aquela menina de jeans, camiseta, all star e rabo-de-cavalo, e que hoje me parece apenas uma conhecida distante...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sobre Praias, Sudoku e Fones de Ouvido...


Sexta-feira!!!! Qual será o programinha básico do finzão de semana?? Lagartear na praia, se der sol, lagartear na rede se o tempo fechar...
Tô ficando viciada em praia, sudoku e fone de ouvido... Não tem combinação melhor! Mais tarde eu dou dicas do que eu ando ouvindo.
Só tem um problema em viciar no sudoku: É que o meu outro vício acaba ficando meio de lado - ler! Eu não carrego mais livro nenhum pra cima e pra baixo e vou acabar entrando em crise de abstinência hora dessas.
Em compensação, como eu amo ouvir música!!!! Gente, música é meu "veneno antimonotonia"...
Dá pra viajar, dançar, amar, fugir pra um universo paralelo sempre que é preciso!
Sabe a sensação de ouvir uma música e ela te transportar pra um determinado momento da vida? Lembrar de pessoas marcantes, de decisões tomadas (erradas? certas?), de dias especiais...
Tá legal, vai uma dicazinha pra vocês curtirem: Down to You da Joni Mitchell, com um instrumental que é sublime... Enjoy it!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Tarde...


Essa é a minha idéia pro fim-de-semana. Se tiver boa companhia pra ajudar no Sudoku, então, fica perfeito!...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Sem Ilusões

Eu não faço o estilo menininha-romântica-que-chora-lendo-poesia... Mas há que se dar o devido valor a um texto escrito com a alma, como o seguinte:


Longe do Meu Lado

Renato Russo

Se a paixão fosse realmente um bálsamo
O mundo não pareceria tão equivocado
Te dou carinho, respeito e um afago
Mas entenda, eu não estou apaixonado
A paixão passou em minha vida
Foi até bom, mas ao final deu tudo errado
E agora carrego em mim
Uma dor triste, um coração cicatrizado
E olha que tentei o meu caminho
Mas tudo agora é coisa do passado
Quero respeito e sempre ter alguém
Que me entenda e fique sempre ao meu lado
Mas não, não quero estar apaixonado
A paixão quer sangue e corações arruinados
E saudade é só mágoa por ter sido feito tanto estrago
E essa escravidão e essa dor não quero mais
Quando acreditei que tudo era um fato consumado
Veio a foice e jogou-te longe
Longe do meu lado
Não estou mais pronto para lágrimas
Podemos ficar juntos e vivermos o futuro
Não o passado veja o nosso mundo
Eu também sei que dizem
Que não existe amor errado
Mas entenda, não quero estar apaixonado.

Um dia frio...

Timidez
Cecília Meireles

Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve…

- mas só esse eu não farei.

Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes…

- palavra que não direi.

Para que tu me adivinhes,
entre os ventos taciturnos,
apago meus pensamentos,
ponho vestidos noturnos,

- que amargamente inventei.

E, enquanto não me descobres,
os mundos vão navegando
nos ares certos do tempo,
até não se sabe quando…

e um dia me acabarei.